Provedor de Justiça reconhece evolução na justiça administrativa angolana no 8.º congresso internacional de direitos humanos de Coimbra

Provedor de Justiça reconhece evolução na justiça administrativa angolana no 8.º congresso internacional de direitos humanos de Coimbra

Provedor de Justiça reconhece evolução na justiça administrativa angolana no 8.º congresso internacional de direitos humanos de Coimbra

O Provedor de Justiça-Adjunto da República de Angola, Aguinaldo Guedes Cristóvão, reconheceu que o sistema de justiça administrativa angolano está em constante evolução, ao palestrar sobre “Direitos Humanos, Justiça Administrava e o Papel do Provedor de Justiça- O caso de Angola”, no 8.º Congresso Internacional de Direitos Humanos: Uma Visão Transdisciplinar, que decorreu em Coimbra, Portugal de 10 a 12 de Outubro.

Durante a sua intervenção, Aguinaldo Guedes Cristóvão, que está em representação da Provedora de Justiça, Florbela Rocha Araújo, apontou a instituição Provedor de Justiça como mecanismo de reforço da boa governação, Estado de Direito e boa implementação dos direitos humanos no ordenamento jurídico nacional. Afirmou que a ideia fundamental da criação da figura do Provedor de Justiça foi a de defender o cidadão das injustiças, ilegalidades da Administração Pública.

A propósito das queixas apresentadas ao Provedor de Justiça durante o ano de 2022, o representante de Florbela Rocha Araújo revelou que das 4.424 queixas, 2.440 são provenientes dos Estabelecimentos Prisionais, tendo a província de Luanda registado o maior número. No geral, foram concedidas naquele ano 5.102 audiências a cidadãos.

Esta elevação dos indicadores decorre das visitas aos estabelecimentos penitenciários e outros similares, celas provisórias, desencadeadas pelo Provedor de Justiça, constatando as condições humanas de reclusão, concorrendo para a promoção e protecção dos direitos, liberdades e garantias fundamentais deste segmento social, muitas vezes, acometido em situação de vulnerabilidade.

Aguinaldo Guedes Cristóvão reiterou a necessidade da acessibilidade ao Provedor de Justiça, como entidade de garantia dos direitos dos cidadãos face às acções e omissões dos órgãos e serviços da Administração Pública.

O Provedor de Justiça-Adjunto lembrou que é ao serviço do cidadão, o principal destinatário das políticas públicas e a fonte da legitimidade e da construção do Estado democrático e de direito que a Constituição consagra a existência e funcionamento do Provedor de Justiça, como entidade de garantia dos cidadãos face às acções e omissões dos órgãos e serviços da Administração Pública.

Recorde-se que a participação de Angola nesta 8.ª edição do Congresso Internacional de Direitos Humanos: Uma Visão Transdisciplinar decorreu do convite formulado pela Universidade de Coimbra à Provedora de Justiça, Florbela Rocha Araújo, que se fez representar pelo Provedor de Justiça-Adjunto, Aguinaldo Guedes Cristóvão, no evento anual que também contou com a participação de Moçambique.

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